sábado, 18 de abril de 2009

As datas, só elas dão verdadeira consistência à vida e à sorte. *Eça de Queirós*


Tenho interesse no futuro porque vou passar lá o resto do meu tempo, tempo esse que sinto que será verdadeiro e vivido, de uma maneira Principesca com a minha perpétua consciência. Sinto que a vida não é uma questão de marcos, mas de momentos, momentos que nos deixam sem palavras, momentos que são o desígnio real da minha existência. O tempo é o espaço entre duas recordações, entre vários momentos verdadeiros, e sem duvida alguma, ficará registado, como de tinta preta se trata-se, este momento no meu coração.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Na unanimidade há uma parcela


Na unanimidade há uma parcela de entusiasmo, outra de conveniência e uma última de desinformação, claro que eu prefiro a parcela de entusiasmo, que é aquela, que me faz respirar, no meu dia-a-dia.

Há corações como a hera, que, onde quer que se encosta, prende-se com raízes, sentindo-se completamente vidrado no olhar, no preto negro do olho. Cada um tem seu método como cada um tem sua loucura. Apenas estimamos cordato àquele cuja loucura coincide com a da maioria.

Ai, que momento tão bom, meigo, delicioso, que atravesso...

Há muita gente que confunde memória curta com consciência tranquila, mas recordo cada momento, cada toque, cada beijo, cada olhar, como se uma estrela brilha-se há minha passagem.


Sinto-me cruelmente feliz.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Diálogos com sabor a vodka preta




O destino não é uma questão de chance, é e continua a ser uma questão de escolha. Não é algo para ser esperado, porque será sempre algo para ser alcançado. O demónio pode citar as Escrituras para justificar seus fins. Escrituras essas, que me movem, que me picam, que me sustentam e alimentam a minha luta pela felicidade.




Junto, percorro, esta ideia de querer...


Querer muito*

Estava adormecido.


A acção nem sempre traz felicidade…
A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas.
Despertaste-me…mas ao mesmo tempo, sinto-me tão triste, tão derrubado.

terça-feira, 14 de abril de 2009

*Palavra que reconheço*


O senso comum, quando não é sustentado por um senso verdadeiramente forte e rigoroso, torna-se um dos maiores perigos para a alma do homem, pois pode encontrar a beleza até no acontecimento mais feroz e vulgar. O teu olhar preto, secreto, sincero, verdadeiro, de quem tem uma verdadeira vida e necessidade de mergulhar em algo realmente elevado no espírito e no crer. No crer muito. A arte começa precisamente onde cessa a vida real, onde não há mais nada à nossa frente. Será que a arte não é mais do que uma confissão da nossa impotência, liberdade de pensamento, em algo que á partida não temos vontade, nem desejamos, mas ao encontrar, sentimo-nos rendidos…
Um escritor, uns pintores, que conseguiram fixar numa página ou num quadro um sentimento das coisas do mundo, uma visão que durará para sempre, comunicam-me uma emoção profunda, que a minha consciência retraia.
Poderá uma amizade, ser tão boa, ser tão sincera, em tão pouco tempo, ou, rapidamente, me aperceberei, que será algo mais uma vez perdido na história…
Mas és mais, muito mais que isto…

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A terra do meu sub-consciente


A coisa mais difícil do mundo é conhecer mo nos a nós mesmos, e sem duvida alguma o mais fácil é falar mal dos outros...mesmo que a nossa consciência... nos reprima...nos censure. Dentro desses defeitos, encontramos soluções, bem no fundinho do nosso moderado sub-sub-consciente...

Agrada-me a franqueza dos que nos apreciam, mas realmente a minha mente...supera-me, ou aliás...finta o meu moderado sub-consciente.

domingo, 12 de abril de 2009

*Montanha russa*


Bem, costumo dizer que a minha vida é como uma montanha russa...
Cheia de altos e baixos, ora anda devagar ou é sempre a abrir, umas vezes bem inclinada outras ta de cabeça para baixo...
Há adrenalina a mais nuns momentos, noutra só aflição:)... Mas a volta também acaba, e anseio por sentir os pés bem assentes na terra...
Na minha vida já tive de tudo...
Já fui muito, muito feliz e infeliz, já amei e fui muito amado... Já fiz alguém feliz, já fiz alguém sofrer...
Já tive arrependimentos e já desculpei... Já senti coisas maravilhosas, já amei a lua e detestei o sol e depois amei o sol e odiei a lua...
Já tive dores horríveis, perdas insubstituíveis, pessoas que não voltam mais... Já tive experiências que nem todos acreditariam...
Já tentei por cima da minha dor apaziguar a dor de outros, já ajudei os desfavorecidos e também já fui ajudado...
Aprendi que nunca se deve valorizar quem não nos valoriza, não chorar por quem nos faz sofrer, não perder tempo á espera de quem não quer voltar, não ver quem nos acha transparentes...
Há coisas que doem muito cá dentro, mas aprendi que tudo passa, e se ficarmos muito tempo agarrados ao sofrimento, não vivemos as coisas boas do presente, acabamos por deixar passar grandes oportunidades quando no fim chegas á conclusão que não valia a pena ter passado tanto tempo agarrado ao passado!
Acho que se tivesse que partir agora, já ia satisfeito por um lado, porque já tive a minha dose...A vida é mesmo assim...
Temos que aprender a viver com a nossa realidade e nunca baixar a cabeça, pois há sempre alguém em pior situação que precisa de nós...
E há outra coisa que penso... Se sofri nesta, a outra será bem melhor.)

*Conhecimento próprio*


Se te conheceres a ti mesmo, conhecerás o universo e os deuses.

Porque a primeira e pior de todas as fraudes é enganar-se a si mesmo. Depois disto, todo o pecado é fácil. Pecado ... Conhecimento ... Consciência...

*A verdadeira pelicula da consciência*




A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.
É muito bem educada. Deixa logo de falar com aqueles que não querem escutar o que ela tem a dizer. lol .
Depois disto, todo o pecado é fácil, a vergonha de confessar o primeiro erro leva-me a cometer muitos outros. É egoísta e odeia a solidão.
A necessidade cada vez mais aguda de ruído só se explica pela necessidade de sufocar alguma coisa, alguma coisa esse que brilha dentro dela*