terça-feira, 14 de abril de 2009

*Palavra que reconheço*


O senso comum, quando não é sustentado por um senso verdadeiramente forte e rigoroso, torna-se um dos maiores perigos para a alma do homem, pois pode encontrar a beleza até no acontecimento mais feroz e vulgar. O teu olhar preto, secreto, sincero, verdadeiro, de quem tem uma verdadeira vida e necessidade de mergulhar em algo realmente elevado no espírito e no crer. No crer muito. A arte começa precisamente onde cessa a vida real, onde não há mais nada à nossa frente. Será que a arte não é mais do que uma confissão da nossa impotência, liberdade de pensamento, em algo que á partida não temos vontade, nem desejamos, mas ao encontrar, sentimo-nos rendidos…
Um escritor, uns pintores, que conseguiram fixar numa página ou num quadro um sentimento das coisas do mundo, uma visão que durará para sempre, comunicam-me uma emoção profunda, que a minha consciência retraia.
Poderá uma amizade, ser tão boa, ser tão sincera, em tão pouco tempo, ou, rapidamente, me aperceberei, que será algo mais uma vez perdido na história…
Mas és mais, muito mais que isto…

1 comentário:

  1. "Poderá uma amizade, ser tão boa, ser tão sincera, em tão pouco tempo, ou, rapidamente, me aperceberei, que será algo mais uma vez perdido na história…"
    por este fim, deixo uma justificação da minha ideia, http://pxeu.blogspot.com/2009/01/reason-season-lifetime.html

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